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Games na sala de aula? Sim!

Sabe aquela história de que games e estudo não combinam? Esta afirmação está cada vez mais distante da realidade. Ao redor do mundo, várias escolas estão fazendo parcerias com empresas editoras de games para poder oferecer aulas mais dinâmicas e instigantes a seus alunos. Esta tendência cresce e dá frutos nos Estados Unidos, onde a Valve Corporation, uma das mais importantes criadoras de games do mundo – é dela os aclamados Half-Life, Counter Strike e Day of Defeat – vem investindo neste novo setor, já conhecido como “edutainment”.

Lançado há dois anos, o programa “Steam for Schools” foi criado para ajudar professores a estimularem o ensino de física e matemática, além de melhorarem o raciocínio espacial e a resolução de problemas por meio de jogos interativos. Conforme o aluno vai avançando, a tecnologia permite novos desafios, por meio de provas, mapas e quebra-cabeças.

E esta tendência ainda é só o começo. Em artigo publicado na Revista Forbes em setembro de 2014, Jordan Shapiro, jornalista especializado em educação e tecnologia e autor de MindShift’s Guide To Games And Learning, defendeu a capacidade dos games aplicados à educação desenvolverem o pensamento crítico e ensinar habilidades para solucionar problemas e perseverança. Shapiro também avalia que o aprendizado baseado em games pode proporcionar um ensino voltado para a criatividade e não apenas na memorização, como acontece nos moldes educacionais tradicionais.

Diante disso, os educadores devem estar atentos a essas novidades. A atual geração de crianças e adolescentes nasceu sob o signo da tecnologia, e deixar de usar destes recursos preciosos pode ser uma oportunidade desperdiçada rumo a um novo modelo de educação, mais próximo da realidade e do dia a dia destes estudantes.

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