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Você é uma galinha?

É verão! É tempo dos finais de semana de três dias, marquinhas de bronzeado, milho no palito e Arnold Palmers (combinação de chá gelado e limonada, mas tudo bem se você nunca tomou um!). O verão também é tempo de viagens espontâneas. Então, para onde você está indo? Ou vai dar 57 desculpas para não sair de um raio de 20 quilômetros de sua casa?

Vamos falar de galinhas. Quando você as cria , nos primeiros meses da vida elas são alimentadas com uma caneta, como se fosse um conta-gotas. Após esses período, você pode remover a caneta e e as aves nunca vão se aventurar além de uma determinada distância de sua fonte de alimentação. Então, deixe-me perguntar … você é uma galinha?

Vou lhes apresentar Bonnie. Eu tive a oportunidade de sentar-me ao lado de seu caloroso coração em um  voo recente. Ela tem um sotaque ótimo e me contou tudo sobre seu marido, Earl Dean. Disse-me que eles se conheceram em um baile e ele a tirou para dançar. Aparentemente ele era um dançarino terrível, mas ela se apaixonou por ele de qualquer forma. Durante toda a viagem ela se inclinava pelo corredor para dizer a Earl que tipo de bebida ele deveria pedir (suco de tomate) e para avisar que estavam servindo biscoitos. Conversamos durante todo o percurso e ela me convidou para visitá-la, caso eu passasse por Minnesota em algum momento (você já sabe que vai acontecer!)

Bonnie e Earl Dean estavam voltando de Memphis, depois de celebrar seu aniversário de 50 anos de casamento! Perguntei a Bonnie se ela e Earl Dean viajavam muito. Ela respondeu que esta foi a segunda vez em sua vida que saiu de sua cidade natal. Perguntei-lhe se esta viagem provocou o seu “bichinho das viagens interior” e ela respondeu: “Ah, não, isso foi o bastante para mim, eu vou ficar em Minnesota.” Naquele momento eu percebi que minha nova amiga era uma galinha!

Antes de eu ir mais longe, deixe-me primeiro reconhecer o privilégio que tive. Fui muito sortudo de crescer em uma casa em que podíamos nos dar ao luxo de viajar. Além disso, meus pais tinham sido hippies no passado, de forma que as jornadas pela estrada estão no meu sangue.

Dito isso, nem preciso afirmar o quanto sair por pouco tempo é necessário. Vá visitar o seu amigo em um estado ou país XYZ. Se o dinheiro é o problema, viaje com outras pessoas. Entre no carro e dirija – ou tome um ônibus ou trem  – para um lugar onde as pessoas parecem diferentes de você. Durma em barracas, em pousadas, use o Airbnb ou o sofá dos amigos.

Se você tiver esta oportunidade, aproveite! Faça um estágio em outra cidade. Vá para outra escola ou mesmo faculdade. Um dos meus maiores arrependimentos da época universitária foi não ter ido estudar no exterior. Aproveite as chances que você tiver! Quando for viajar, experimente a cultura local. Nada de ficar no resort ou em casa e evitar as cadeias de restaurantes!

Estar confortável é muito assustador. Na minha opinião, quando você acha que tem tudo planejado é que realmente não tem. Pare de fazer generalizações sobre como os outros lugares provavelmente se parecem. Pare de dizer que você não tem que ir a lugar algum para saber como a gente de lá vive. E pare de inventar desculpas para nunca viajar. Você não é uma galinha! Suas asas funcionam bem e, por isso, é hora de sair do seu próprio caminho e voar!

James T. Robilotta cresceu em Sayville, Nova York, e se formou em biologia na University of North Carolina Wilmington (UNCW).  É professional life coach e ajuda pessoas a seguirem suas paixões, encontrar equilíbrio em suas vidas e serem melhores líderes.

(Créditos da imagem: “Hitchhiking out of Lee Vining”, de Tobin, registrada com a licença Attribution-ShareAlike 2.0 Generic

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